Um dia acordou e olhou-se ao espelho, e ainda despenteada e com os olhos ensonados começou a chorar. Recordou o sonho que não a tinha deixado dormir a noite inteira e caiu redonda no chão. Sem amparo, sozinha. Embrenhada numa rede de sentimentos, presa a sensações que tivera quando... não conseguia acreditar que tudo desvanecera e que nada restara a nao ser a cama vazia. sentia falta de muita coisa, mas mais do que tudo, sentia a falta da intimidade que vinha do abraçar e sussurar a outra pessoa por detrás de portas fechadas.
As mãos tremiam como as de um toxicodepente que ainda nao tomou a dose diaria, os olhos inchavam mais, e eu fico sozinho no pontão e não me importo com o que os outros pensam quando baixo a cabeça e choro e choro e choro. sentia-se exausta.
A esperança aparecia num momento sentado aqui na cozinha, rezo para que me deixes voltar para ti, desta vez para sempre, mas desaparecia com a mesma momentaneadade com que aparecera.
O corpo falhava, o frio entranhava-se na pele e o sangue do coração secava. era o fim.
3 Comentários:
Obrigada pelo teu comentário no meu blog (:
Gostei muito deste post.
Beijinho.
Eu, quando preciso, deito-me no chão da casa de banho.
São pancas. Adorei o post :)
"Come up to meet you, Tell you I’m sorry"..."Nobody said it was easy"
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